Como evitar o abandono escolar | 4 estratégias para promover um maior envolvimento dos alunos e mantê-los na escola

Se é professor numa instituição ou trabalha de qualquer forma para uma organização educacional sem fins lucrativos, e procura maneiras de manter os estudantes na escola, temos 4 estratégias para ajudá-lo a promover um maior envolvimento dos alunos e prevenir que desistam.

Seguir a academia até aos mestrados e doutoramentos certamente não é para todos, mas completar o ensino secundário, ser capaz de comunicar ideias e debater eficazmente, e alcançar um nível básico de numeracia e literacia dá às pessoas a oportunidade de construir uma vida boa como adultos.

Isso possibilita-lhes criar mais conexões, ter bom desempenho em entrevistas e oferece-lhes a base para desenvolver competências mais específicas nas quais possam vir a interessar-se mais tarde na vida.

1. Incentivar o envolvimento dos pais e da comunidade

Existem muitas variações do ditado que diz que a educação começa em casa. Enquanto uma criança pode passar 30 a 35 horas por semana na escola, ela passa uma parte significativa das restantes 133 a 138 horas em casa e o resto no seio da sua comunidade local.

É um facto que, se os pais estiverem envolvidos na educação dos seus filhos, é mais provável que estes persistam e tenham bom desempenho. Se um pai não demonstra interesse ou responsabilidade na educação do filho, é menos provável que a criança leve a educação a sério. Se a pessoa que te criou e ajudou a desenvolver os teus valores tem uma atitude desdenhosa em relação à educação, não são muitas as crianças que têm a motivação interna e o discernimento para superar isso. A influência dos pais e da comunidade é incrivelmente importante.

Tentar envolver os pais, ou mesmo clubes desportivos locais onde muitos estudantes participam, e fazer com que os adultos relevantes adotem uma atitude pró-educação pode contribuir bastante para manter as crianças envolvidas nos seus estudos.

Dica profissional: O envolvimento parental pode ser “gamificado” de diversas maneiras. Desde customizar Inquéritos para avaliar o envolvimento parental atual, e colocar a questão aos pais sobre como podem apoiar os seus filhos academicamente, até mesmo criar cursos de atualização gamificados em matérias desafiantes, para que os pais consigam ajudar os seus filhos com os trabalhos de casa e com os estudos.

Pense nisto: se um pai nunca passou em álgebra ou no teorema de Pitágoras, e o filho pede-lhe ajuda, está em desvantagem. Fazer cursos de atualização gamificados pode dar a todos os pais as ferramentas para rapidamente, efetivamente e de forma cativante adquirir um entendimento do que os seus filhos estão a estudar. Isso envolve-os literalmente na educação dos seus filhos e coloca-os numa melhor posição para ajudar.

Vale também a pena considerar a lógica que uma criança pode aplicar ao facto de o seu provedor não entender o trabalho da escola. “Se eles não entendem e conseguiram comprar uma casa e colocar comida na mesa, não pode ser assim tão importante.”

2. Incentivar os alunos a envolverem-se em atividades extracurriculares como desporto, música e hobbies

Promover a participação em atividades extracurriculares como desporto, música e hobbies pode contribuir bastante para manter as crianças na escola. Envolver-se nestas atividades de que gostam ativamente pode demonstrar o valor da perseverança, disciplina e trabalho árduo, à medida que se aplicam e veem como podem melhorar.

Isso pode depois ter um impacto positivo transversal nos seus estudos. Alunos que participam em extracurriculares, especialmente se forem em equipas da escola ou clubes que fazem parte da escola, têm maior probabilidade de desenvolver um sentido de pertença e compromisso, reduzindo a probabilidade de abandonarem os estudos.

3. Introdução à aprendizagem gamificada

Já falámos sobre gamificação para ajudar pais, mas talvez onde a gamificação seja mais eficaz é ao servir estudantes de todos os tipos de aprendizagem, especialmente aqueles em risco de abandono escolar.

O conteúdo gamificado aplica princípios de jogos a atividades tipicamente menos divertidas, como a escola, e ao apelar para o desejo de descoberta dos estudantes, apetite por história e imersão, e suas naturezas competitivas, envolve-os mais eficazmente.

Criar jogos de aprendizagem personalizados, o que pode ser facilmente realizado usando a plataforma de gamificação Drimify, permite-lhe dar vida a matérias mais desafiantes e empodera-o para permitir que os estudantes “brinquem” com ideias complicadas em vez de lutar mentalmente com elas.

Dica profissional: Jogos educativos podem eliminar o medo do fracasso. Como não são avaliações, eles não obrigam um estudante que possa estar com dificuldades a falar e arriscar embaraço, e oferecem repetibilidade através de ciclos de feedback rápidos e mecânicas de jogo viciantes.

Ao transferir a educação para um meio com o qual os estudantes estarão mais familiarizados e confortáveis, como jogos online, pode mudar completamente a relação de um estudante com certas matérias, e potencialmente até mudar a sua relação com a aprendizagem.

4. Considere participar em, ou criar um programa de mentoria

Participar ou estabelecer um programa de mentoria dentro da sua comunidade escolar é uma forma de criar uma cultura de sucesso entre o corpo estudantil.

Emparelhar estudantes modelo com estudantes mais jovens que necessitam de estrutura e apoio pode dar a quem mais precisa assistência pastoral e académica, bem como um modelo de função com quem se possam identificar. Em última análise, um mentor estudantil é alguém que está apenas algumas etapas à frente na vida, enquanto que a vida de um pai ou professor pode ser difícil para estudantes em risco de abandono escolar conectar a sua própria experiência.

Conclusão chave

Manter os estudantes na escola para pelo menos completarem a sua educação obrigatória em todos, menos casos excecionais, é essencial para lhes dar uma oportunidade de sucesso na vida futura.

A forma como resolve os desafios educativos que enfrenta variará dependendo das causas raiz que podem levar uma criança a desistir ou abandonar a educação. Pode ser ambiental, relacionado com a autoestima, ou porque o seu estilo de aprendizagem não se coaduna com a forma como estão a ser ensinados.

Como todos têm necessidades diferentes, é melhor adotar uma abordagem holística e ampla para prevenir que os estudantes desistam, que atenda aos tantos desafios quanto possível que os estudantes que está a tentar ajudar possam estar a enfrentar. As 4 estratégias listadas aqui oferecem pontos de partida acionáveis para evitar que as crianças caiam pelas fendas e fiquem para trás.